segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Alerta do Ministério da Agricultura para Parasita de diversas cultras


Parasita ainda não existe no Brasil, mas já foi detectada no Chile, Estados Unidos, México e Cuba

O Ministério da Agricultura alerta para a possibilidade de ocorrência da praga orobanche que atinge frutas, legumes e hortaliças.

Trata-se de uma planta parasita muito agressiva e de difícil controle, capaz de causar grandes prejuízos à agricultura.

As espécies de orobanche se instalam na raiz da planta hospedeira e retiram os nutrientes necessários à sua sobrevivência, desenvolvimento e reprodução. A praga não tem folhas, nem clorofila e pode apresentar a coloração das hastes entre pálido-amarelada a avermelhada.

A orobanche se desenvolve rapidamente por não precisar da fotossíntese e é facilmente confundida com plantas ornamentais, porque gerar flores de tons lilás, rosa, branco ou amarelo. Além disso, suas sementes podem ficar até 10 anos no solo dificultando sua detecção e combate.

Os hospedeiros da orobanche são, em muitos casos, plantas de importância econômica. Entre elas estão abóbora, melão, melancia e pepino, batata, berinjela, pimentão, tabaco, tomate, alfafa, amendoim, ervilha, fava, grão-de-bico e trevos. A praga também atinge alface, cebola, cenoura e couve.

A propagação da orobanche é, exclusivamente, pelas sementes, que podem ser disseminadas pelo vento, pela água, nas movimentações de animais, pessoas, implementos agrícolas e solo. Também há disseminação da praga se suas sementes forem misturadas àquelas de espécies hospedeiras. Por isso, o trânsito de sementes e plantas devem sempre ocorrer com certificação fitossanitária do país de origem.

Em caso de suspeita de ocorrência de Orobanche, o agricultor deve comunicar imediatamente ao órgão de Defesa Agropecuária de seu Estado ou ao Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa) pelos telefones (61) 3218 2675, 0800 704 1995 ou pelo e-mail dsv@agricultura.gov.br.

Font: Ministério da Agricultura

sábado, 3 de outubro de 2009

Zoneamento agrícola deve atingir 40 culturas até 2010

Até o final de 2010, os agricultores familiares poderão contar com cerca de 40 culturas zoneadas, significando a ampliação, com mais segurança, de alternativas de plantio. O zoneamento agrícola de risco climático permite que o agricultor inicie sua atividade agrícola em uma safra sabendo quais as épocas de plantio das culturas indicadas - o que reduz o risco da perda da lavoura em função de eventos climáticos -, considerando o ciclo da cultivar (semente) e o tipo de solo.

Na safra 2003/2004, apenas sete culturas estavam zoneadas: milho, algodão, arroz, sorgo, feijão, soja e trigo. Agora na safra 2009/2010, são 35 culturas que contam com o serviço de zoneamento.Essa ampliação é resultado de um trabalho articulado entre o MDA, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Embrapa.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FECITEP 2009



Nos próximos 3 dias estaremos participando da 3o Fecitep, em Novo Hamburgo com o Projeto:"Uso de Equipamentos de proteção individual por produtores de fumo do Município de Canguçu, RS"

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mostra de Educação Profissional - MEP 2009

Mostra de Educação Profisional
A Mostra de Educação Profissional - MEP é um espaço que tem por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade da educação,ao incentivar a produção e a socialização do conhecimento, a troca de informações, a integração das comunidades escolares e a valorização da escola pública.
Este ano participo com três projetos, pela Escola Técnica de Canguçu.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Anvisa proíbe os princípios ativos endussulfan e acefato

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou o banimento de uso, em todo país, do ingrediente ativo endossulfam agrotóxico utilizado no cultivo de algodão, cacau, café, cana de açúcar e soja. A indicação prevê, ainda, a suspensão da importação e do registro de novos agrotóxicos à base dessa substância e apontou a proibição do uso do ingrediente ativo acefato nas culturas de amendoim, batata, brócolis, citros, couve, couve-flor, cravo, crisântemo, feijão, fumo, melão, pimentão, repolho, rosa e tomate. O acefato só poderá ser usado em algodão e soja, até a data de 31 de outubro de 2013, segundo a Anvisa.

A Anvisa também recomendou a proibição de uso doméstico e em jardinagem do acefato e restringiu a ingestão diária aceitável do produto de 0,03 mg/Kg de peso corpóreo/dia para 0,0008 mg/kg de peso corpóreo/dia. Essa substância não poderá ser aplicada de forma manual e costal (bombas nas costas). As restrições de uso desses dois ingredientes ativos de agrotóxicos é baseado em estudos que apontam para graves danos de saúde relacionados ao uso dessas substâncias.

Além disso, o acefato e endossulfam já foram banidos em vários países do mundo. Entre os problemas relacionados ao uso das substâncias estão a neurotoxicidade, suspeita de carcinogenicidade e de toxicidade reprodutiva.

fonte:http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=12¬icia=4108

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pesquisa mostra que o sinal de torres de celular pode prejudicar colônias de abelhas

Torre de celular realmente é um problema. Como se já não bastasse o medo de que elas provocam câncer, o que, de fato, pode vir a acontecer caso a potência esteja acima do permitido, uma recente pesquisa relacionou a diminuição na população de abelhas em uma região de Kerala, na Índia, com o sinal emitido por uma torre de telefonia celular instalada no local.

Segundo reportagem publicada na revista de tecnologia Physorg, os estudos mostraram que a população local de abelha diminuiu depois que companhias de telefonia celular instalaram suas torres na região. A conclusão foi que as ondas eletromagnéticas prejudicaram a navegação das abelhas operárias, que se perdiam na volta à colméia depois da coleta de pólen.

Os próprios cientistas trataram de não parecer alarmistas e disseram que os estudos precisam ser aprimorados. Mas ressaltaram que as abelhas, importantes polinizadoras e vitais para o meio ambiente, já estão numa situação vulnerável devido à poluição e que, por isso, esse novo risco não deveria ser ignorado.
Fonte: http://virgula.uol.com.br/

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Estudo mostra que gripe A é mais letal do que gripe comum

A taxa de mortalidade da gripe A é pelo menos duas a três vezes superior à da sazonal. Outro dado é que quase a metade das vítimas já sofria de outras doenças antes de serem contaminadas pelo vírus.

A avaliação foi conduzida por cientistas franceses e divulgada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, que acaba de concluir o primeiro perfil completo da nova doença, quatro meses depois da eclosão dos casos nos Estados Unidos e no México. O centro é uma agência da União Européia criada com o objetivo de reforçar as defesas da continente contra as doenças infecciosas.

Apesar de ser mais virulenta do que a sazonal, a gripe A ainda é mais branda do que o vírus que gerou a gripe espanhola em 1918 e que matou 40 milhões de pessoas no mundo, conforme estimativas. Segundo o estudo, de cada mil pessoas contaminadas, entre quatro e seis não resistem ao vírus H1N1. Isso representaria uma letalidade de 0,4% a 0,6%. Já na gripe espanhola, a taxa de letalidade era 10 vezes maior à da gripe A.

O perfil ainda mostra que mais da metade dos casos de mortes – 51% – ocorreram com pessoas entre 20 e 49 anos e que os grupos afetados não são os mesmos vulneráveis à gripe sazonal. Quarenta e nove por cento dos mortos já sofriam de outros problemas de saúde antes de ser contaminados.

A avaliação foi feita em julho com dados de 28 países de todo o mundo, inclusive com os casos registrados no Brasil. A variação entre continentes, porém, é considerada significativa. Em alguns países, a taxa foi superior à média mundial. No México, ela chegou a 6% nos três primeiros meses. Na Argentina, foi de 4,5% entre maio e julho.

Uma das conclusões é a comprovação de que diabéticos e obesos têm mais chances de não sobreviver ao vírus. O que o estudo também revela é que nem crianças nem idosos estão entre os grupos de maior risco, como foi inicialmente indicado. Apenas 12% dos mortos até agora tinham mais de 60 anos. Noventa por cento dos óbitos gerados pela gripe sazonal ocorrem em pessoas com mais de 65 anos. Por ano, entre 250 mil e 500 mil pessoas morrem no mundo de gripe comum.

Uma das teorias avaliadas pelo estudo é de que os mais idosos estariam mais protegidos porque, no passado, podem ter sido expostos a um vírus parecido ao H1N1 ou a uma versão mais leve do mesmo vírus. A estimativa é de que as pessoas que nasceram antes de 1957 podem ter desenvolvido uma resistência a um vírus que se desenvolveu após a gripe espanhola, em 1918. Mas o perfil ainda mostra que, quando idosos são contaminados pelo vírus H1N1, a taxa de mortalidade é alta.

O estudo também indica a necessidade de proteger mulheres grávidas. Nesta semana, a Comissão Europeia divulgou sua estratégia de vacinação, que deve começar já em meados de setembro. Gestantes, médicos e enfermeiras e pessoas com problemas de saúde devem ser os primeiros a receber a vacina. A UE admite, porém, que será “improvável” que haja vacinas para todos em um primeiro momento.

– Será necessário definir prioridades – disse.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Cientistas comprovam atividade elétrica em plantas

Experimentos realizados no Laboratório de Física Aplicada e Computacional (Lafac) da USP, demonstraram que as plantas possuem sinais elétricos que podem, inclusive, ser medidos.

Nos testes realizados com a espécie Epipremnum pinnatum, popularmente conhecida como Jibóia, foram detectados sinais emitidos em pequenas frequências, da ordem de microvolts.

"Na verdade utilizamos dois tipos de plantas, a Sansevieria trifasciata, conhecida como Espada de São Jorge e a Epipremnum pinnatum. "A Jibóia foi a que apresentou os resultados mais satisfatórios", conta a pesquisadora Paula Cristina Pécora. O trabalho feito por Paula teve a coordenação dos professores Ernane José Xavier Costa e Euvaldo Cabral Junior.

Atividade elétrica das plantas

Os experimentos para detectar e mensurar a atividade elétrica de plantas tiveram início quando Cabral Junior teve acesso a um estudo que comprovava a emissão de pulsos elétricos em células de plantas.

"De acordo com a pesquisa, cientistas conseguiram medir potenciais elétricos usando microagulhas inseridas nas folhas", conta Paula. A partir daí, o cientista teve a idéia de começar os experimentos com plantas.

"Uma outra notícia que temos de um experimento semelhante a este teria sido realizado na Alemanha, na Universidade de Munique. Lá, os cientistas também analisaram o comportamento das células das plantas mediante a diferentes tipos de estímulo. Portanto, um processo invasivo", descreve o prof. Xavier.

Cabine blindada

Para a pesquisa, os cientistas construíram uma cabine blindada especial capaz de isolar a planta de qualquer outro sinal do ambiente. Além disso, o processo de aferição foi totalmente não invasivo. É que os pesquisadores adaptaram um aparelho de eletroencefalograma (EEG) para os testes.

"Desde novembro do ano passado fizemos várias aferições dos sinais. Ao mesmo tempo, construímos um circuito gerador de ruído na cabine, o que possibilitou distinguir os sinais da planta em relação ao ambiente mostrando que os sinais eram muito diferentes do ruído", explica Paula.

Para medir os sinais elétricos, os eletrodos foram colocados nas folhas da planta. Em seguida foram processados, fora da cabine, por softwares desenvolvidos no próprio Lafac.

Melhoria de plantas cultivadas em estufas

Esta pesquisa pode abrir o caminho para outras pesquisas na área de botânica e para estudos de interesse agronômico, como avaliar a resposta elétrica das plantas a certos agrotóxicos e produtos similares, por exemplo.

"Podemos imaginar melhores maneiras de monitorar o comportamento e a emissão de sinais de plantas cultivadas em estufas. Testar quais os melhores ambientes, intensidades de luz, som, etc.", avalia o professor Xavier. Outra aplicação imaginada pelo professor é a avaliação do comportamento de plantas de acordo com fertilizantes ou defensivos agrícolas empregados.

Até o final de 2009 o estudo deverá ser publicado na revista internacional Plant, Cell & Environment. Além de Paula, Xavier e Cabral Júnior, integram a equipe de pesquisa do Lafac os pesquisadores Agriano Tech, Aldo Cespedes Arce e Gustavo Atzinger.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Google troca cortador de grama por cabras

O Google decidiu alugar um rebanho de cabras para substituir os cortadores de grama na tarefa de aparar o jardim da sua sede.
Segundo um post no blog da empresa, 200 cabras pastoreadas pela border collie Jen vão dar conta do recado, pastando nos jardins do Google durante uma semana.
Além de comer a grama, as cabras fertilizam a área e tudo pelo mesmo custo dos poluentes cortadores de grama. Segundo o Google, elas também são bem mais simpáticas de olhar.Os animais são alugados da empresa California Grazing, que conta com um “quadro” de 800 cabras a disposição de quem busca alternativas verdes para controlar ervas daninhas e podar arbustos

Aproximação do H1N1 de áreas afetadas pela gripe aviária preocupa OMS

O sudeste asiático, local de maior ocorrencia da gripe aviária, e o continente Asiático tem escapado da gripe suína. O o vírus A (H1N1) está cada vez mais próximo das nações do Sudeste Asiático, cujos Governos tentam impedir que a gripe aviária se propague novamente, ativa principalmente no Vietnã e na Indonésia.
Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo todo e desde o final de 2003, 257 pessoas morreram por causa da gripe aviária, incluindo 196 nos países do Sudeste Asiático.
No momento o número de infectados pela gripe suína já passa de 1,1 mil no mundo todo, sendo os países da América e da Europa os mais afetados.
Preocupados com o devastador efeito que a chegada de outro vírus como o H5N1 da gripe aviária pode causar na saúde da população e nas respectivas economias, os sistemas de saúde dos países do Sudeste Asiático estão em estado de alerta máximo.
A OMS ainda não pensa em elevar o nível de atenção da gripe suína de 5 para 6 (último nível da escala).

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nível de alerta da gripe suína sobe pra 5

A Organização Mundial da Saúde elevou o nível de alerta de pandemia de gripe de 4 para 5 (numa escala até 6)
A doença já matou menos 8 pessoas e contaminou 114 em 11 países de 4 continentes e dá sinais de estar se espalhando pelo mundo.
A fase 5, de acordo com a escala da OMS, ocorre quando há um sinal forte de que a pandemia (epidemia de alcance mundial) é iminente.
A mudança do status coloca governos e companhias farmacêuticas em alerta em relação à necessidade de começar a fabricar drogas antivirais e a acelerar esforços para criar uma vacina para combater a cepa de gripe.
No Brasil foram confirmados dois casos suspeitos de gripe suína e 36 casos são monitorados em 11 estados no país.
os dois casos mais preocupantes são de pessoas internadas em São Paulo e Minas Gerais. Os outros 36 casos que o Ministério da Saúde investiga estão no Amazonas (3), Bahia (3), Espírito Santo (1), Mato Grosso do Sul (2), Minas Gerais (1), Pará (1), Paraná (4), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Norte (2), Santa Catarina (3) e São Paulo (14).

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gripe Suína: aumenta nível de alerta e medidas tomadas pelo RS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou hoje o nível de alerta pandêmico pela gripe suína do grau 3 ao 4, em uma escala que vai até 6, o que significa que o vírus A/H1N1 pode ser facilmente transmitido de pessoa a pessoa.
Em nota, a OMS disse que a decisão foi baseada principalmente em dados epidemiológicos, que demonstraram a transmissão humana e a capacidade do vírus em causar surtos de nível comunitário.
Os níveis de alerta de doenças são divididos em seis fases. Se o alerta chegar na fase cinco, o estágio é de pandemia iminente, ou seja, o vírus está sendo transmitido de pessoa a pessoa em pelo menos dois países. No nível seis, a epidemia é mundial.
No estado do RS a rede de Saúde já está orientada para detectar a ocorrência de possíveis casos de gripe suína e que as suspeitas serão notificadas à Vigilância Epidemiológica, para o desenvolvimento de ações necessárias. A Secretaria Estadual da Saúde terá, nesta terça-feira, a primeira reunião com o Comitê Estadual para Enfrentamento da Pandemia de Influenza, da qual participarão representantes da Defesa Civil, de universidades, conselhos de classe, da Secretaria Estadual da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e Associação de Secretários e Dirigentes de Saúde (Assedisa), para reavaliação da situação do Estado.

domingo, 26 de abril de 2009

Gripe Suína – H1N1

Um novo vírus está causando preocupação no México e EUA. O Vírus H1N1, chamada de gripe suína, já tem cerca de 68 mortos entre 1.004 casos suspeitos no México, e oito infectados nos Estados Unidos.Sua combinação tem características das gripes suína, aviária e humana. Este tipo de vírus com esse formato de mutação nunca foi visto até os casos no México.
Epidemiologistas estão especialmente preocupados com o fato de os mortos identificados até agora serem adultos jovens, o grupo normalmente menos vulnerável à gripe. É possível que idosos e crianças tenham resistido à doença por terem sido vacinados.
Os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe normal: temperatura corporal superior a 39 graus, dor de cabeça e dores musculares intensas, cansaço, coriza, espirros e irritações na garganta.
O nível do alerta global para pandemia de gripe está agora na fase três, o que significa que o risco de o vírus se espalhar de humanos para humanos é inexistente ou muito pequeno.
Contaminação
O processo de contaminação segundos os cientistas do Centro de Controle de Doenças dos EUA, em conclusão inicial acredita que o vírus se espalha com facilidade entre suínos (porcos), sendo que o contágio de humano para humano não seria tão simples como uma gripe comum. Em estudo dos casos, chega a conclusão que o para ser contaminado é preciso contado direto com o porcos infectados com o vírus H1N1 ou objetos contaminados circulando entre pessoas e porcos. Não foi identificado qualquer contaminação em relação ao consumo de carne suína ou seus derivados. Cozinhar a carne de porco a 71 graus Celsius mata o vírus da gripe suína, assim como outros vírus e bactérias.
Imunização
Vacinas somente para porcos para prevenção de gripe, para humanos ainda não há vacinas. A vacina de gripe comum pode ajudar na prevenção de um outro vírus suíno o H3N2, porem não tem imunização contra o H1N. O antiviral Tamiflu parece ser efetivo contra o H1N1.

sábado, 18 de abril de 2009

Gelo pentagonal poderá substituir dança da chuva


A água normalmente cristaliza-se - torna-se sólida - na forma de anéis hexagonais, mas cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, descobriram um cristal de gelo que desafia essa normalidade, gerando estruturas pentagonais.
Muito além de uma mera curiosidade científica, a descoberta poderá abrir novas formas de manipulação do clima, sobretudo para a aspersão das nuvens com materiais que façam chover ou para dispersar neblinas.


Cristalização da água
Os momentos iniciais da solidificação da água representam um elemento vital na formação das nuvens na atmosfera e no início de sua precipitação na forma de chuva.
Analisando a cristalização da água sobre uma placa de cobre, os cientistas conseguiram acompanhar sua mudança de fase em escala molecular. Foi assim que eles descobriram uma estrutura atômica unidimensional construída com anéis pentagonais, em vez das tradicionais estruturas hexagonais, extensamente observadas em cristais de neve.
"A água é um material que está por toda parte e é central para muitos processos biológicos e reações químicas, mas sua influência é frequentemente indireta e difícil de entender. A água normalmente forma arranjos hexagonais, como aqueles observados em flocos de neve, mas nossa pesquisa demonstrou que a intrincada estrutura do gelo em nanoescala pode ser realmente construída com pentágonos unidimensionais," diz o professor Andrew Hodgson.


Fazendo chover
A descoberta poderá permitir o desenvolvimento de novos materiais para aspersão sobre as nuvens para gerar chuva ou para dispersar cerrações e neblinas ao redor de aeroportos.
As substâncias atualmente disponíveis para essa finalidade foram projetadas para se ligarem ao gelo hexagonal, mas esta nova pesquisa sugere que o processo pode ser mais eficiente se o material se ligar também a estruturas pentagonais.

Bibliografia:A one-dimensional ice structure built from pentagonsJavier Carrasco, Angelos Michaelides, Matthew Forster, Sam Haq, Rasmita Rava, Andrew HodgsonNature MaterialsVol.: Published online before printDOI: 10.1038/nmat2403

Fonte: Laura Johnson, 17/04/2009. http://www.inovacaotecnologica.com.br/

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Agora o pomar pode mandar um e-mail pedindo água

Algumas árvores em Israel podem agora mandar mensagens. Técnicos em irrigação inventaram um dispositivo que, instalado num pomar, avisa – por email - quando está na hora de aguar a planta de novo. Se não for suficiente, pode-se programá-lo para puxar água da torneira e molhar as plantas sozinho.
A tecnologia funciona com o uso de três sondas espetadas no tronco da árvore, que medem a corrente elétrica que passa por ele, e a partir disso verifica a quantidade de água presente na planta. Os aparelhos existentes até agora só mediam a umidade do solo, e isso tornava imprecisa a medição da umidade no interior da planta. A foto acima mostra um aparelho ligado por fios ao tronco de uma árvore. Os donos da ideia, os pesquisadores Eran Raveh e Arieh Nadler, do Instituto Volcani de Agricultura, descobriram isso sem querer, durante um trabalho com outro objetivo.
Por enquanto, a inovação ainda chegou ao mercado. Na estimativa dos criadores, o dispositivo vai levar três ou quatro anos para virar produto à venda nas lojas. Os israelenses têm pressa porque vivem em escassez de água doce e pagam caro por ela. Raveh acredita que o dispositivo – que ainda não tem nome – iria proporcionar uma economia de água de 30% a 40% nas plantações – e ainda evitar que as plantas recebessem água demais. Uma sonda seria suficiente para medir a umidade em 500 árvores.
O custo da novidade deverá ser baixo e seu uso, simples. Na opinião dos pesquisadores, só assim ela faz sentido. Produtores de manga, banana e vinho de Israel já manifestaram interesse pelo dispositivo. No futuro, eles poderão programar o aparelho para enviar os dados ao agricultor via SMS, email ou fax, ou direto para uma torneira automática.
Se você tem vasinhos de plantas em casa e acha que também poderia se beneficiar da invenção israelense durante suas viagens, eis aqui um balde de água fria: por enquanto, o medidor de umidade só funciona para troncos de árvores grandes. Os pesquisadores pretendem adaptar a sonda para plantas menores, mas ainda assim não acreditam que ela poderia ajudar a cuidar do jardim doméstico, já que é possível verificar a quantidade de água nos vasos por meios mais artesanais.
(Francine Lima
)

Fonte:http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2009/04/17/um-pomar-que-manda-email-pedindo-agua/

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Brasil será a maior potência agrícola do mundo


O Brasil deverá aproveitar a posição de liderança na agricultura para aumentar sua influência internacional nos próximos anos, afirmam analistas.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 2050 o mundo deverá dobrar a produção para alimentar uma população de 9 bilhões de pessoas.

Com disponibilidade de terras agricultáveis, água em abundância, condições de clima favoráveis, domínio da tecnologia de agricultura tropical e uma agroindústria avançada, o Brasil poderá chegar a 2020 como a principal potência agrícola do mundial. O avanço nessa área acontece em um momento crucial.

Os preços dos alimentos estavam caindo desde os anos 70, a partir de 2005 subiram rapidamente. De todos os países do mundo, o Brasil foi o que mais ocupou o espaço aberto por esse aumento de preços e pela possibilidade de aumentar suas exportações.

O País já figura entre os líderes em algumas das principais culturas. É o segundo maior produtor de soja (atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de milho (depois de Estados Unidos e China). É destaque ainda em uma gama de produtos, de café e carnes a frutas e etanol. No entanto, diferentemente de outros líderes nesse setor, que já chegaram a seu limite de área e produtividade, o Brasil ainda tem muito a avançar.

O Brasil está perfeitamente habilitado a, nos próximos 10 anos, chegar a 300 milhões de tonelada. O volume de terras agricultáveis disponíveis no Brasil variam de 60 milhões a 200 milhões de hectares.

Fonte: Agência Estado (2/4/2009)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Etanol de cana emite 70% menos gás carbônico que gasolina, segundo Embrapa


Um estudo feito por pesquisadores da Embrapa Agrobiologia, em Seropédica, RJ, concluiu que o etanol de cana-de-açúcar é capaz de reduzir em 73% as emissões de CO2 (principal gás causador do efeito estufa) na atmosfera se usado em substituição à gasolina.
A pesquisa mostra ainda que caso a prática da queima seja completamente eliminada e toda a colheita seja feita mecanicamente, os valores da redução das emissões alcançarão 82% em relação à gasolina e 78% em relação ao diesel.
Na contramão das críticas sobre a expansão do uso da terra para a plantação de cana, o estudo indica que as emissões de CO2 evitadas com o uso de etanol superam em muito os possíveis aumentos das emissões de CO2 pela mudança de uso da terra para produção de cana-de-açúcar.
De acordo com a pesquisa, um hectare de cana produz por ano 4,4 mil quilos de CO2, enquanto as lavouras de soja e milho, que estão sendo substituídas, emitem 1,1 mil quilos, e as pastagens, 2,8 mil quilos. No entanto, um hectare de cana substitui 4,5 mil litros de gasolina, cuja combustão lança 16 mil quilos de CO2 por ano na atmosfera. O resultado é que a cada hectare de cana transformado em álcool e utilizado em substituição à gasolina, há uma redução de 12 mil quilos nas emissões de CO2 anuais.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

segunda-feira, 30 de março de 2009

Campo perdeu 10 milhões de moradores desde 1970
Dados são do IBGE, que apontam redução da população rural, que passou de 41 milhões para cerca de 31 milhões de habitantes nos últimos 38 anos
O homem do campo vive um momento difícil. Em meio a uma crise financeira mundial, que por si só é suficiente para gerar preocupações ao setor, ele ainda tem que enfrentar outras dificuldades, como os desastres climáticos que causaram as enchentes em Santa Catarina, a falta de segurança nas propriedades, frequentemente invadidas por ladrões, e mais recentemente, a mecanização do corte da cana.
Todo esse cenário tem motivado cada vez mais a população rural a deixar o campo para tentar uma vida melhor nos centros urbanos. Nos últimos 38 anos, o número de moradores da zona rural no Brasil caiu cerca de dez milhões.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a migração do campo para a cidade tem crescido nos últimos anos. De 1970 até 2007, o número de moradores do campo caiu de 41 milhões para aproximadamente 31 milhões. Já o número de moradores da área urbana cresceu consideravelmente de 52 milhões para 158,5 milhões.

domingo, 29 de março de 2009

Trigo com potencial na Metade Sul
Experimentos comprovam que o grão tem uma qualidade muito superior ao plantado em regiões como a Central ou nas Missões. Na Campanha, área onde testes tiveram os melhores resultados, apenas 40 mil hectares são destinados a essa cultura. Os testes na região foram feitos em uma parceria da Emater com a empresa Granello Sementes. Foram avaliados os mais diversos tipos de trigo, e em todos a produtividade foi qualificada acima da média, variando entre 2,75 mil quilos por hectare até 4,2 mil quilos por hectare. Em Lavras do Sul, a produção média é de 2,4 mil quilos por hectare. Os resultados vão ao encontro do clima da região, considerado o mais favorável do Estado para que o grão se desenvolva com qualidade. O principal fator está na amplitude térmica (variação de temperatura durante o dia). No trigo, a amplitude térmica aumenta a qualidade da farinha, principal item exigido pelas panificadoras.
De acordo com a Emater, estima-se que 500 mil hectares estariam livres para o plantio do trigo na Campanha, região dominada pela pecuária e lavouras de arroz. A região é considerada a única que ainda pode ampliar a área para esse tipo de cultura dentro do Estado.
Fonte: Zero Hora

sábado, 28 de março de 2009

Origem do cultivo do milho remonta
ao México de 8,7 mil anos atrás

Estudos arqueológicos indicam que planta surgiu a partir da gramínea teosinto. Entre as centenas de plantas que foram domesticadas nas Américas, nenhuma tem recebido tanta atenção nem tem sido assunto de debates como o milho, um dos grãos mais importantes para a alimentação no continente.

Controvérsias têm existido há anos a respeito de qual foi o ancestral selvagem do milho e quando – e onde – ele foi domesticado pela primeira vez. Um consenso é que a cada estudo publicado, a data do primeiro registro de plantio do grão no continente se torna mais distante.
Em dois artigos da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, um grupo internacional de pesquisadores descreve evidências que indicam a domesticação do milho há cerca de 8,7 mil anos, a mais antiga data até hoje encontrada para a cultura da planta nas Américas.
Estima-se que o milho tenha sido domesticado originalmente no México, a partir da gramínea teosinto, possivelmente na região do vale do rio Balsas, no sudoeste do país. Mas, até agora, não haviam sido feitos no local estudos arqueológicos voltados a habitação e agricultura.
Dolores Piperno, do Museu de História Natural do Instituto Smithsonian, e Anthony Ranere, da Universidade Temple, ambos nos Estados Unidos, coordenaram uma pesquisa de campo no vale Balsas em busca de registros de ocupação humana entre 9 mil e 8 mil anos atrás.
Os cientistas descobriram, após escavação em uma área rochosa conhecida como Xihuatoxtla, ferramentas de pedra e amostras microscópicas de vegetais fossilizados. A análise, conduzida em parceria com pesquisadores do Instituto de Pesquisa Tropical do Smithsonian, no Panamá, revelou evidência direta da domesticação do milho e de uma espécie de abóbora.
– Os resultados confirmam a domesticação no início do Holoceno [período geológico atual, que começou há cerca de 11 mil anos] do milho e indicam que essa é outra cultura importante no Novo Mundo que teve sua origem em uma floresta tropical. Mas será preciso realizar muitor outros estudos na região do Balsas central de modo a investigar períodos anteriores, quando o teosinto passou a ser explorado pelas antigas populações humanas e, posteriormente, cultivado – disse Dolores.
O estudo indica que o plantio do milho teria se alastrado para o Panamá há cerca de 7,6 mil anos, chegando ao norte da América do Sul há cerca de 6 mil anos.
Fonte: Canal Rural, 28/03/2009 (http://www.clicrbs.com.br/canalrural)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aulas para o Curso Técnico em Agropecuária

Estarei disponibilizando sempre que possível as aulas, e recados aos alunos.