segunda-feira, 30 de março de 2009

Campo perdeu 10 milhões de moradores desde 1970
Dados são do IBGE, que apontam redução da população rural, que passou de 41 milhões para cerca de 31 milhões de habitantes nos últimos 38 anos
O homem do campo vive um momento difícil. Em meio a uma crise financeira mundial, que por si só é suficiente para gerar preocupações ao setor, ele ainda tem que enfrentar outras dificuldades, como os desastres climáticos que causaram as enchentes em Santa Catarina, a falta de segurança nas propriedades, frequentemente invadidas por ladrões, e mais recentemente, a mecanização do corte da cana.
Todo esse cenário tem motivado cada vez mais a população rural a deixar o campo para tentar uma vida melhor nos centros urbanos. Nos últimos 38 anos, o número de moradores da zona rural no Brasil caiu cerca de dez milhões.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a migração do campo para a cidade tem crescido nos últimos anos. De 1970 até 2007, o número de moradores do campo caiu de 41 milhões para aproximadamente 31 milhões. Já o número de moradores da área urbana cresceu consideravelmente de 52 milhões para 158,5 milhões.

domingo, 29 de março de 2009

Trigo com potencial na Metade Sul
Experimentos comprovam que o grão tem uma qualidade muito superior ao plantado em regiões como a Central ou nas Missões. Na Campanha, área onde testes tiveram os melhores resultados, apenas 40 mil hectares são destinados a essa cultura. Os testes na região foram feitos em uma parceria da Emater com a empresa Granello Sementes. Foram avaliados os mais diversos tipos de trigo, e em todos a produtividade foi qualificada acima da média, variando entre 2,75 mil quilos por hectare até 4,2 mil quilos por hectare. Em Lavras do Sul, a produção média é de 2,4 mil quilos por hectare. Os resultados vão ao encontro do clima da região, considerado o mais favorável do Estado para que o grão se desenvolva com qualidade. O principal fator está na amplitude térmica (variação de temperatura durante o dia). No trigo, a amplitude térmica aumenta a qualidade da farinha, principal item exigido pelas panificadoras.
De acordo com a Emater, estima-se que 500 mil hectares estariam livres para o plantio do trigo na Campanha, região dominada pela pecuária e lavouras de arroz. A região é considerada a única que ainda pode ampliar a área para esse tipo de cultura dentro do Estado.
Fonte: Zero Hora

sábado, 28 de março de 2009

Origem do cultivo do milho remonta
ao México de 8,7 mil anos atrás

Estudos arqueológicos indicam que planta surgiu a partir da gramínea teosinto. Entre as centenas de plantas que foram domesticadas nas Américas, nenhuma tem recebido tanta atenção nem tem sido assunto de debates como o milho, um dos grãos mais importantes para a alimentação no continente.

Controvérsias têm existido há anos a respeito de qual foi o ancestral selvagem do milho e quando – e onde – ele foi domesticado pela primeira vez. Um consenso é que a cada estudo publicado, a data do primeiro registro de plantio do grão no continente se torna mais distante.
Em dois artigos da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, um grupo internacional de pesquisadores descreve evidências que indicam a domesticação do milho há cerca de 8,7 mil anos, a mais antiga data até hoje encontrada para a cultura da planta nas Américas.
Estima-se que o milho tenha sido domesticado originalmente no México, a partir da gramínea teosinto, possivelmente na região do vale do rio Balsas, no sudoeste do país. Mas, até agora, não haviam sido feitos no local estudos arqueológicos voltados a habitação e agricultura.
Dolores Piperno, do Museu de História Natural do Instituto Smithsonian, e Anthony Ranere, da Universidade Temple, ambos nos Estados Unidos, coordenaram uma pesquisa de campo no vale Balsas em busca de registros de ocupação humana entre 9 mil e 8 mil anos atrás.
Os cientistas descobriram, após escavação em uma área rochosa conhecida como Xihuatoxtla, ferramentas de pedra e amostras microscópicas de vegetais fossilizados. A análise, conduzida em parceria com pesquisadores do Instituto de Pesquisa Tropical do Smithsonian, no Panamá, revelou evidência direta da domesticação do milho e de uma espécie de abóbora.
– Os resultados confirmam a domesticação no início do Holoceno [período geológico atual, que começou há cerca de 11 mil anos] do milho e indicam que essa é outra cultura importante no Novo Mundo que teve sua origem em uma floresta tropical. Mas será preciso realizar muitor outros estudos na região do Balsas central de modo a investigar períodos anteriores, quando o teosinto passou a ser explorado pelas antigas populações humanas e, posteriormente, cultivado – disse Dolores.
O estudo indica que o plantio do milho teria se alastrado para o Panamá há cerca de 7,6 mil anos, chegando ao norte da América do Sul há cerca de 6 mil anos.
Fonte: Canal Rural, 28/03/2009 (http://www.clicrbs.com.br/canalrural)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aulas para o Curso Técnico em Agropecuária

Estarei disponibilizando sempre que possível as aulas, e recados aos alunos.